Dono de um olhar preciso e estético, o advogado, economista e colecionador Roberto Cavalcanti (1939-2020) adquiriu ao longo de sua vida, entre muitos objetos, 44 gravuras que retratam o Brasil, produzidas em um período de cerca de 250 anos, entre os séculos XVII e XIX. A rica coleção, de autores e editores diversos, foi doada ao museu pela família Cavalcanti de Albuquerque para que pudesse ser compartilhada com os recifenses por meio de exposições e pesquisas. Pela primeira vez, a coleção é exposta ao público. Em março de 2023, um álbum sobre as gravuras será lançado pela Cepe. A coleção é subdividida em três eixos: gravuras do século XVII - “de gênero”, de paisagem e de história - representando o período de ocupação neerlandesa no Nordeste; a cartografia dos séculos XVII ao XIX; e as imagens oitocentistas da paisagem e dos elementos humanos do Brasil.