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Há 19 anos, estreava ‘Um Circo de Rins e Fígados’, montagem que reuniu pela primeira vez os talentos de e .O trabalho rendeu uma bem-sucedida trajetória, com direito aos principais prêmios da época e diversas temporadas.Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro resultou em mais um espetáculo: ‘TRAIDOR’, que estreou em São Paulo em novembro de 2023 no Teatro Antunes Filho no Sesc Vila Mariana com uma temporada de lotação máxima, feito que se repetiu em diversas cidades do Brasil.TRAIDOR desembarca em para três únicas apresentações no entre os dias 17 e 19 de outubro de 2025.Entre as estreias de ‘Um Circo de Rins e Fígados’ e ‘TRAIDOR’, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital, com o virtual substituindo o mundo real, e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo.E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro.Em TRAIDOR, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro, materializadas no elenco formado por Hugo Lobo, Ricardo Oliveira e Wallace Lau.É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça: ‘Se houvesse um cruzamento entre Kafta e Shakespeare, então esse seria ‘TRAIDOR’, uma espécie de híbrido entre o Joseph K, de ‘O Processo’, e Próspero, de ‘A Tempestade’, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização, perdoa seus detratores e os absolve, resume o diretor.Reconhecido pela meticulosa construção de cada personagem, Nanini reconhece que o teatro segue sendo um oxigênio vital e indispensável, o que é reiterado por Gerald: “Nanini é o ator mais intenso que conheço.Digo isso como diretor, mas também como autor. Como eu dirijo em pé, a um metro de distância dele, ouço cada respiração. Chego no hotel e continuo ouvindo a sua voz. Volto a ler o texto, faço a revisão e a voz. A voz do Nanini. Lá está, a voz. Cada respiração dele.Que prazer é, mesmo que só de 18 em 18 anos, escrever pra ele e dirigi-lo, ter Marco Nanini pela frente é tudo”, celebra o diretor.