Pela primeira vez no Recife, a atriz-cantora jaboatonense Nash Laila - conhecida por seus trabalhos no teatro e no cinema - leva ao palco sua faceta musical com o show SUBMERSIVA, onde canta ao lado do compositor e violonista Arthur Rocha e do saxofonista e flautista Vini Silva. O show será na quinta-feira, 7 de agosto, na Casa de Alzira, novo espaço cultural no Bairro do Recife. Segundo a artista, nesse mergulho sonoro ela reuniu canções que cruzam rios e afetos. “Do Rio Bixiga, em SamPã, nas margens do Teat(r)o Oficina, passando pelas marés prateadas da capital e do recôncavo baiano, e retornando às margens do Rio Capibaribe”, destaca. E nesse percurso, a artista pescou “canções de amor e mar” para compor seu repertório, que traz obras de poetas como Roberto Mendes, José Miguel Wisnik e Gilberto Gil, além de nomes da nova cena musical baiana e pernambucana, como Fatel, Arthur Rocha e Ítalo Soeiro, que participa do show. A relação profunda com o Teatro também estará presente na apresentação. Canções que nasceram em cena ganham novas dinâmicas, como “Rio Bixiga”, de Marília Piraju e Gui Calzavara, criada para a peça “Mutação de Apoteose” dirigida por Camila Mota com o Teatro Oficina, e uma versão pernambucana de Bad Bunny escrita pela poeta pernambucana Adelaide Ivánova, apresentada no experimento cênico ‘É por isso, Senhores, que estamos aqui – tentativas de explodir um poema em cena’, inspirado no livro Asma, apresentado este ano no Sesc Consolação e Teatro Cultura Artística. Com atmosfera intimista, SUBMERSIVA propõe uma contracenação de olho no olho, ouvidos atentos. Nash já explorou essa delicadeza em trabalhos como "Torquato Vir Ver Ou Vir” de Zé Ed, “A caverna dos olhos acesos”, ao lado de Lira, suas músicas e seus poemas dirigido por ele e Thaís Taverna, e na homenagem ao mântrico álbum branco de João Gilberto no show “Respirando São João Gilberto”, dirigido pela própria artista, com arranjos de Guina Santos, Amanda Ferraresi e Cosme Lucian.